A Vila Nova Conceição é o bairro mais caro da cidade de São Paulo, com valor médio do metro quadrado de 14,2 mil reais.
Na região, um apartamento de 50 metros quadrados custa, em média, 714,4 mil reais, enquanto uma unidade maior, com 100 metros quadrados, é vendida por 1,3 milhão de reais.
A informação faz parte do ranking dos 20 bairros mais caros para compra de imóveis em São Paulo, elaborado pelo classificado online Zap, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido de EXAME.com.
O estudo inclui desde apartamentos antigos até empreendimentos que acabaram de ser entregues, em diferentes estados de conservação.
Segundo o levantamento, o segundo bairro mais caro é o Jardim Europa, seguido pelo Jardim Paulistano e pelo Ibirapuera. A pesquisa considerou apenas apartamentos prontos e os preços médios se referem a agosto deste ano . O levantamento foi apurado a partir de uma base de 112 mil anúncios de imóveis na cidade.
Apesar da acomodação de preços no mercado imobiliário nos últimos meses, o diretor-presidente do Zap, Eduardo Schaeffer, diz que os preços dos imóveis nos bairros mais valorizados de São Paulo sofrem menos oscilações, mesmo diante de um desempenho mais fraco da economia, como o atual, porque a demanda se mantém aquecida. "Alguns desses bairros, com imóveis voltados para a classe A, têm pouca oferta de unidades e imóveis antigos, o que sustenta o alto nível dos preços”, diz o executivo.
Nos últimos 12 meses, as maiores valorizações de preços entre os 20 bairros do levantamento foram registradas no Jardim Paulistano (19%) e Jardim Europa (18%). Na média, a valorização dos imóveis nos bairros nobres foi de 12%. No mesmo período, a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou alta de 6,51%.
BOA HORA PARA ADQUIRIR IMÓVEIS TAMBÉM.
Índice que reajusta aluguéis tem deflação pelo segundo mês seguido. IGP-M de maio ficou negativo em 0,93%, segundo FGV, e em 12 meses acumula alta de apenas 1,57% por O Globo Recuperação. Depois de um 2016 ruim, incorporadoras e construtoras voltam a apostar em novos empreendimentos, e imobiliárias já registram vendas maiores. A Patrimóvel fará um feirão no mês que vem, com mais de mil unidades. O IGP-M ficou abaixo das expectativas dos economistas. A mediana das projeções da Bloomberg apontava queda de 0,84% no mês e alta de 1,67% no acumulado em 12 meses. André Braz, economista do Ibre/FGV, lembra que, o índice considerado para o reajuste de aluguéis é o acumulado em 12 meses. E, apesar de ele estar em desaceleração, amenizando os reajustes, como o orçamento das famílias ainda está muito apertado, devido ao alto nível de endividamento e desemprego, os efeitos dessa desaceleração são minimizados: — Essa desaceleração é boa, mas seria melhor ainda...

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