BOA HORA PARA ADQUIRIR IMÓVEIS TAMBÉM.
Índice que reajusta aluguéis tem deflação pelo
segundo mês seguido.
IGP-M de maio
ficou negativo em 0,93%, segundo FGV, e em 12 meses acumula alta de apenas
1,57%
por O Globo
Recuperação.
Depois de um 2016 ruim, incorporadoras e construtoras voltam a apostar em novos
empreendimentos, e imobiliárias já registram vendas maiores. A Patrimóvel fará
um feirão no mês que vem, com mais de mil unidades.
O IGP-M ficou
abaixo das expectativas dos economistas. A mediana das projeções da Bloomberg
apontava queda de 0,84% no mês e alta de 1,67% no acumulado em 12 meses.
André Braz,
economista do Ibre/FGV, lembra que, o índice considerado para o reajuste de
aluguéis é o acumulado em 12 meses. E, apesar de ele estar em desaceleração,
amenizando os reajustes, como o orçamento das famílias ainda está muito
apertado, devido ao alto nível de endividamento e desemprego, os efeitos dessa
desaceleração são minimizados:
— Essa
desaceleração é boa, mas seria melhor ainda se a taxa de desemprego estivesse
baixa. Porém, para quem vai alugar imóvel agora o momento é bom, pois como as
famílias estão sem dinheiro, há muitos imóveis vazios e os preços iniciais para
aluguel estão caindo.
O IGP-M é
utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de
energia elétrica e aluguel de imóveis.
Em boletim enviado
a clientes, Fernando Honorato Barbosa, economista-chefe do Bradesco, diz que o
resultado do IGP-M reforça a expectativa da instituição de que o IPCA encerrará
o ano abaixo da meta, com alta de 3,7% em 2017.
"Esperamos
que o IGP-DI continue a apresentar deflação, porém menos intensa que a
registrada pelo IGP-M. Esse comportamento favorável dos preços no atacado
indica baixa pressão para a inflação ao consumidor nos próximos meses",
conclui o relatório.
O Índice de Preços
ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde
por 60% do IGP-M, caiu 1,56% neste mês, após retroceder 1,77% em abril.
Dentro do IPA, um
dos destaques foi o subgrupo alimentos in natura, cujos preços caíram 1,06% em
maio, após alta de 5,13 por cento no mês passado.
A FGV informou
ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M,
desacelerou a alta a 0,29% em maio, depois de ter avançado 0,33% no mês
anterior. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, cujos preços
recuaram 0,13%, contra alta de 0,90%, no período.
Em maio, o Índice
Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,13%, após queda de 0,08% em
abril
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