A escritura de um imóvel faz do seu proprietário um cidadão com todos os direitos e deveres e lhe permite obter um empréstimo em que a propriedade é a garantia



Em resumo, será preciso traduzir em linguagem simples um conceito essencial: propriedades imobiliárias só alcançam valor adequado de mercado quando têm donos conhecidos e escritura transcrita nos cartórios de registro de imóveis.
Só com esse registro podem ser vendidas com financiamento bancário, transacionadas com interessados que querem ter, na hora da venda do bem, os mesmos direitos do proprietário no momento da compra; servir como garantia; ou ser alugadas para pessoas físicas e empresas que vivem na economia formal, conferindo aos proprietários uma renda a ser declarada ao Fisco. Ainda mais, os proprietários de imóveis com titulação adequada – ou seja, com escritura registrada e crédito na praça – podem procurar bancos, companhias hipotecárias e companhias de securitização e realizar operações de home equity, pelas quais tomam empréstimos de longo prazo oferecendo seus imóveis como garantia. Com o dinheiro, montam empresas, consomem, pagam o hospital ou fazem outras aplicações, por exemplo compram ações ou quitam dívidas mais onerosas.

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